quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

stranger

para w.w.

Partiu de mim a ideia de virar o disco que já não faz sentido nessa era digital em que discos não tem lado mas mantem as pistas. Ainda que a gente não as veja, lá estão elas. Igualmente a ficha caiu onde não há mais fichas e sim íris que não marca embora abra vários programas, portas, corações e intermitências. Mas nada que abra meus olhos. Que se arregalou e encheu-se de esperança quando você disse olá & again & again como dizem os forasteiros quando querem ser bem recebidos apesar da pronúncia estranha e da respiração difícil. Seriam necessários talvez outras passagens para que essa paragem funcione como aconchego e abrigo. Por enquanto tem apenas essas cores. Pode pintar-se como quiser. Meu coração pulsa ali na esquina, onde todos os daddies chacoalham o pau.