sábado, 27 de fevereiro de 2016

relatividade


Naquela noite salgada quando eu lesma me derreti por você a moldura do tempo se curvou fazendo ruídos lançando faíscas mas depois se contorceu toda dando perdidos aos meus pedidos de again de novo

Onde foram naquela hora parar meus olhos-antenas que enxergavam tudo claro & definido qual receptor digital mas se enganaram quando eu quis deixar agendado duas páginas & um livro para jogar o mundo todo a teus pés?

Agora molho os dedos de quem me olha com desejo eu gosma-cósmica escorro pelas ruas saudando fenícios & caldeus torcendo para que urgentemente nossas paralelas se encontrem no infinito que se curva para ensejar outros momentos de grude & derretimento ruídos faíscas  torções perdidos & agains

 

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

de filosofia e de infernos astrais



falando de filosofia e de infernos astrais não entendi porque você enfiou deleuze no meu cu enquanto eu me apaixonava. fiquei matutando 3 minutos e deixei ele lá quietinho acomodado e olhei pra você com tanta raiva que você arrepiou. disse raiva. por isso compreendi porque você atirou em minha direção seus desejos de ferir as bestas e as feras que te cheiram como eu cheirei seus ocos sovacos ovas e sabonetes .  não desviei de propósito vestidinho de alvo e mira. pomba e prato. por amor e pronto. parei  para ver melhor pensar um pouco pesar mais os prós. deu 5 quilos de linda e pura e vã esperança. parei de novo. espera. toma teu deleuze. tá um pouco sujo.  sorry.