sábado, 2 de fevereiro de 2013

joão & o pé de feijão


joão subiu no pé de feijão & viu o gigante. tudo nele era grande, era imensidão,  vastidão sem fim nem início. como era lindo & forte. doce & gigantesco aquele gigante que olhou para o joão & estendeu-lhe a mão cheia de estrelas. joão, o bobo contemplou as galáxias. lócus onde nem norte nem sul existem há que se dizer. mas depois fechou o corpo. trancou a alma & desceu correndo pelo pé de feijão até cair de cara na terra vermelha que suja os pés dos joões bobos ou não. caiu, olhou para cima & viu dois pés enormes imensos 46 descendo pelo faseolo. não se fez de rogado. pegou serra, bigorna, chave inglesa, machado & pôs abaixo o que o elevava.

você vê aquelas montanhas ali filhote, onde as águas correm com força descomunal? serras cheias de árvores que tocam o céu de tão grande? é o gigante morto & deitado & se você encontrar esse joão, o do pé de feijão fuja, corra, se esconda, reze um terço, se apegue a um santo pois ele é pequeno, o desgraçado

 mas é malvado.

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